Sobre o livro: 1937 / Em 1937 A.P. Parkau publicou uma coleção de poemas, Fogo Inextinguível, em Xangai. A coleção incluía cinco seções: “Fogo Inextinguível”, “Teias de Aranha”, “Folhas Farfalhantes”, “Caminhos Amargos” e “Pedra Alexandrita”. Natalya Reznikova, em sua resenha do livro, observou que “apesar dessas seções, ela (a coleção - N.P.G.) representa algo completamente integral”. Ela também enfatizou que a talentosa poetisa é muito boa em miniaturas históricas. “Ainda assim”, observou o crítico, “apesar da rara capacidade de uma mulher escrever não apenas sobre o pessoal... os poemas mais emocionantes e encantadores de toda a coleção são os poemas líricos, tipicamente femininos, comoventemente sinceros, como folhas de um diário ...” A crítica também destacou a escrita sonora, a escrita colorida (a cor dominante é o roxo), a variedade na escolha das métrica poéticas e a “leveza cantante do verso”. “Triste reconciliação, ternura condescendente pelos sentimentos, por si mesma, pelo mundo material que ela tanto ama”, isto foi dito sobre os motivos mais característicos da obra de A. Parkau. N.S. Reznikova faz uma observação interessante: “A. Parkau não imita A. Akhmatova, mas seu coração segue pelos mesmos caminhos que Akhmatova percorreu... São caminhos difíceis, mas a alma da poetisa está fadada ao sofrimento, e só nela ela se inspira…»